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Deteção da metadona

 

A metadona é metabolizada numa série de metabolitos e o metabolito principal é 2-etilideno-1,5-dimetil1-3,3-difenilpirrolidina (EDDP).

A excreção urinária da metadona inalterada é de 5-50% e a do metabolito EDDP é de 3-25%.

 

 

 

 

Os doentes que estão a tomar metadona para fins terapêuticos excretam na urina tanto a metadona como o seu metabolito (EDDP). Clinicamente, é importante medir as concentrações de ambos os compostos: as concentrações de metadona na urina variam muito, dependendo de fatores como a dose, o metabolismo, e o pH da urina. Pelo contrário, as concentrações do EDDP são relativamente pouco afetadas pela influência do pH e por isso permitem-nos avaliar a conformidade com a terapia.

 

 

 

Método de análise

 

A análise de drogas e álcool em urina é realizada mediante análise imunológica e uma cromatografia gasosa  acoplada à espetrometria de massa (GS/MS).

 

Análise imunológica

 

Permite derminar drogas e álcool na urina de forma rápida e pouco dispendiosa. A excelente sensibilidade destes testes permite a obtenção de resultados precisos. Para uma análise mais detalhada de abuso de substâncias em urina, também deve ser realizada pelo método GC/MS.

 

Se exceder as seguintes concentrações na análise de uma amostra, os resultados serão positivos: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Análise GC/MS

 

A cromatografia gasosa acoplada à espetrometria de massa é uma análise mais dispendiosa. A amostra de urina é vaporizada e separada em componentes químicos individuais.

O método GC/MS permite a análise quantitativa e a diferenciação entre vários compostos desconhecidos.

 

Se exceder as seguintes concentrações na análise de uma amostra, os resultados serão positivos: 

 

 

Metadona → 2-etilideno-1,5-dimetil1-3,3-difenilpirrolidina (EDDP)

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