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Propriedades físico-químicas 

 

Estrutura química

         C21H27NO.HCl

         Cloridrato de 6-dimetilamino-4,4-difenil-3-heptanona

 

Estado físico a temperatura ambiente

         pó cristalino, branco ou incolor

 

Peso Molecular (base livre)

         345,9 (309,5)

 

pKa (amino): 8,3

 

Solubilidade

  • Em álcool 1 em 7

  • Em água 1 em 12  

 

Síntese da Metadona

 

A Metadona (6-dimetilamino-4,4-difenil-3-heptanona, Amidone) é um opiáceo sintético desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial.

 

O levo-isómero puro da metadona é 1,5-2,4 vezes mais forte do que a mistura racémica, mas essa pequena diferença não costuma justificar a separação de isómeros. A separação é extraordinariamente fácil de executar, com o tratamento da metadona racémica com ácido d-(+)-tartárico, numa mistura de acetona / água, precipita quase que exclusivamente a dextro-methadone levo-tartrate, e o mais potente levo-isómero da metadona pode ser facilmente recuperado a partir da solução-mãe num estado elevado de purificação ótica. 

 

Os precursores necessários para a síntese de metadona são facilmente adquiridos ou sintetizados a partir do zero. Os "blocos de construção" básicos são difenilacetonitrilo e 1-dimetilamino-2-cloropropano. O difenilacetonitrilo está disponível comercialmente, mas pode ser sintetizado a partir de benzeno e cianeto de benzilo: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O 1-dimetilamino-2-cloropropano pode ser encontrado somente em algumas das maiores casas fornecedoras de produtos químicos do mundo, por isso, é sintetizado a partir do 1-dimetilamino-2-propanol.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O brometo de etilmagnésio (reagente de Grignard) utilizado no passo final é obtido in situ a partir de brometo de etilo e aparas de magnésio. 

 

O esquema de reação para a síntese de metadona começa com a alquilação do anião de difenilacetonitrilo (produzido por reação de uma base forte com difenilacetonitrilo) com 1-dimetilamino-2-cloropropano, que produz uma mistura de dois nitrilos isoméricos, um com ponto de fusão elevado (91-92ºC), comummente referido como nitrilo-metadona (2,2-difenil-4-dimetilaminovaleronitrilo) e outro com baixo ponto de fusão baixo (69-70ºC) (2,2-difenil-3-metil-4-dimetilaminobutironitrilo).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por reação com brometo de etil-magnésio e hidrólise subsequente, o nitrilo de ponto de fusão elevado origina metadona, enquanto o nitrilo de baixo ponto de fusão reage com brometo de etilmagnésio para dar uma cetimina estável (3-imino-4,4-difenil-5-metil-6-dimetilamino hexano), que só com dificuldade pode ser hidrolisada para isometadona ((Cheney et al. 1949) que também é um opióide ativo e uma substância controlada), mas os efeitos são muito menos interessantes do que os da própria metadona).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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